Provocando a realidade de dentro para fora

Mês: julho 2015

No mesmo barco

Photo by Ruslan Zh on Unsplash

[Você pode ler ouvindo essa música e depois pode ver esse vídeo]
O que será que deu na gente? Parece que tá todo mundo meio solto, meio insosso, meio perdido, meio tentando encontrar um lugar pra chamar de lar, meio tentando se esconder em certezas que não são tão certas. Talvez por puro medo de assumir que a gente não faz ideia do que quer da vida. Mas talvez negar isso seja a pior maneira de lidar.
Sabe o que eu percebo? Que tá todo mundo na mesma. Parece que nos ocupamos tanto preenchendo tempo que esquecemos de prestar atenção no que nos inspira de verdade. Outra coisa comum de acontecer é querer fazer parte de alguma coisa. A gente tá tão habituado a ver pessoas que conseguiram, que se destacaram, que parecem tão certas do que querem que queremos ser como elas. Mas todo mundo tem seus dias. Até essas pessoas.
Quando eu converso com meus amigos percebo que não é só pra mim que o futuro parece incerto. E isso sempre traz um alívio, mas ao mesmo tempo é estranho sentir esse alívio. É como se eu pensasse “não estou lascada sozinha”. Mas na realidade, a gente nem tem que se preocupar ou se cobrar tanto. O tempo que perdemos com ansiedade é o tempo em que poderíamos apenas ser e fazer e viver. E nisso a vida vai acontecendo.
Pra fechar de vez essa conversa, se você estiver se sentindo perdido, sem rumo, sem perspectiva e com medo do que pode rolar amanhã, calma! Tá todo mundo no mesmo barco. E, se todo mundo se ajudar e remar bonitinho, o destino pode ser algum lugar bem legal. Que talvez não estivesse nos planos, mas que pode ser melhor do que a gente imaginou.
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Eu te emprestei a minha música favorita pra gente se emocionar juntos. Eu sei que pra você talvez não tenha sido mais que uma bonita homenagem, mas dizer que eu não me decepcionei seria mentira. Sei lá, eu estava esperando mais dessa vez, mesmo sem estar preocupada com as horas seguintes. E, só pra ser previsível, agora eu não sei o que eu deveria estar pensando. Mas estou aqui esperando uma atitude de verdade, uma conversa de verdade. Qualquer coisa de verdade. Isso seria melhor do que a incerteza, que é sempre tão presente (quase uma amiga, de tão presente).
Será que você pode pegar essa linha e eternizar ou entender como sendo pra você? Eu aprendi que as pessoas muitas vezes entendem só aquilo que elas querem. E muitas outras vezes elas só pegam aquilo que elas querem. Sem levar em conta o depois, o que fica, o que se espera e o que se pode dizer. É claro que isso não faz de ninguém um super vilão, mas deixa a história incompleta, com muitas reticências desnecessárias. Não é o final pelo qual você pagaria pra ver no cinema. Não se pudesse escolher ou mudar.
Eu não tenho perguntas pra te fazer e nem tenho nada essencial a te dizer. Você tem um prazo que só eu conheço pra decidir se fica na minha vida ou sai de uma vez. Fora isso a vida segue normal e tranquilamente. Sem maiores surpresas ou expectativas. Porque, na verdade, tudo me preparou pro que não está acontecendo. Então, por mais que você realmente não se preocupe, faço questão de dizer pra não se preocupar. Amanhã o sol vai voltar e eu vou receber seu calor de braços abertos. Com ou sem você aqui.

[Esse texto virou uma música e você pode ouvir aqui]

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